17/12/2014

Liga metálica de alta entropia é mais resistente que o titânio


Uma nova liga metálica de alta entropia alcançou uma relação resistência/peso maior do que qualquer outro material metálico conhecido. Ligas metálicas de alta entropia são materiais que consistem de cinco ou mais metais em quantidades aproximadamente iguais. Estas ligas são atualmente foco de atenção significativa em ciência e engenharia de materiais porque apresentam propriedades de grande interesse na indústria. Khaled Youssef e seus colegas combinaram lítio, magnésio, titânio, alumínio e escândio para fazer uma liga nanocristalina de alta entropia que tem uma baixa densidade, mas uma resistência muito elevada.


"A densidade é comparável à do alumínio, mas ela é mais forte do que as ligas de titânio," garante o professor Carl Koch, da Universidade da Carolina do Norte, que coordenou a equipe juntamente com pesquisadores da Universidade do Qatar. "A liga tem uma combinação de alta resistência e baixa densidade que é, tanto quanto podemos dizer, inigualável para qualquer outro material metálico. A relação resistência/peso é comparável a algumas cerâmicas, mas é mais resistente - menos quebradiça - do que a cerâmica," acrescentou Koch.


A equipe afirma que a nova liga possui uma vasta gama de utilizações possíveis, em veículos, aviões ou dispositivos protéticos. Contudo, com vistas ao uso prático, a liga metálica ainda tem um problema: ela é composta por 20% de escândio, um metal raro e extremamente caro. "Nós ainda temos um monte de trabalho para fazer para caracterizar completamente este material e explorar os melhores métodos de processamento para ele," disse Koch. "Uma coisa que nós estaremos olhando é se escândio pode ser substituído ou eliminado da liga."

24/11/2014

Cresce a expectativa para a produção de neodímio metálico

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas [IPT] e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração [CBMM] assinaram na terça-feira, 11 de novembro, um convênio para desenvolvimento de tecnologia de obtenção de neodímio metálico, matéria-prima para superimãs de terras-raras, empregados na indústria de alta tecnologia de motores elétricos e turbinas eólicas. O acordo, no valor de R$ 9,5 milhões, dá-se no âmbito da Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial [Embrapii] e tem duração de dois anos. A assinatura do contrato aconteceu durante a realização do workshop 'Terras-Raras: Novas Perspectivas para a Cadeia Produtiva no Brasil', realizado no campus do IPT em São Paulo.
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Neodímio metálico


A CBMM dispõe de planta-piloto para concentração de terras-raras a partir de reservas na cidade de Araxá [MG], onde mantém suas operações de produção de nióbio. A companhia também já domina o processo de separação de óxidos de terras-raras. Equipes do Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais do IPT e da companhia trabalharão em conjunto na terceira etapa da cadeia, que é a da redução do óxido de neodímio em metal. Segundo o diretor-presidente do IPT, Fernando Landgraf, essa é a única escala da cadeia produtiva dos superimãs de terras-raras ainda não trabalhada no Brasil. Na outra ponta, há experiência concentrada principalmente em universidades e centros de pesquisa na produção dos magnetos, além de fabricantes de motores elétricos e de geradores eólicos instalados no País.

"Os superimãs de terras-raras são estudados há 30 anos no Brasil. Na década de 1990, todas as expectativas da comunidade acadêmica foram frustradas com o domínio total da China sobre o mercado", lembrou Landgraf durante a cerimônia de assinatura do contrato. "Nos últimos anos, venho insistindo que o avanço da cadeia produtiva nacional só iria ocorrer quando uma das empresas detentoras de reservas de terras-raras investisse na transformação do minério em material comercialmente atrativo. E o fato de a CBMM hoje assumir esse risco é realmente um marco".
O presidente da CBMM, Tadeu Carneiro, comparou os desafios da companhia neste projeto com o do desenvolvimento do mercado do nióbio, há 60 anos. Naquele momento, disse o executivo, não havia nem aplicações, nem mercado para o nióbio, que foi praticamente criado pela empresa, hoje a maior fabricante mundial do metal. "No caso das terras-raras, esses fatores não são problema. Mas temos outro desafio que é o de desenvolver tecnologia. É tão importante por isso o esforço que esse convênio irá produzir", destacou.
Fonte: IPT, com adaptações.

29/10/2014

Salão de Automóveis de São Paulo: conheça o HR-V da Honda


O Anhembi será o palco de apresentação das mais importantes novidades da Honda para o país nos próximos anos. Na edição de 2014 do Salão de Automóveis de São Paulo, além dos recém-renovados Fit e City e da volta do Civic Si, a marca irá exibir em seu estande o SUV compacto que chega em março de 2015 para tentar combater o Ford EcoSport. No Brasil ele irá se chamar HR-V [foto], será produzido em Sumaré (SP) e lançado no primeiro trimestre do ano que vem.





O modelo terá motor 1.8, o mesmo que já equipa o Civic, e câmbio automático CVT. É o primeiro carro da marca no país com esse conjunto.
Os preços não foram divulgados. Mas a Honda diz não ver o HR-V como rival direto do Ecosport e outros utilitários compactos, afirmando que ele não se encaixa em categoria alguma, que chega para criar um novo segmento. Segundo Roberto Akiyama, diretor-executivo da montadora, o novo SUV terá sofisticação de sedãs, com itens como freio de mão elétrico e ar-condicionado digital de série.
Ele chega às lojas também no ano que vem, com motor 2.0 e câmbio automático de cinco marchas, com opção de tração 4x2 ou 4x4. Devem existir 3 versões:  EX, LX e EXL. A topo de linha, EXL, terá controle de tração e estabilidade, diz o diretor comercial Sérgio Bessa. Para o executivo, o HR-V não concorrerá também com o CR-V, que continuará mais caro, e nem o Hyundai ix35. 
A expectativa da marca é ousada: vender 50 mil unidades em 12 meses, cerca de 4.200 ao mês. Além do SUV compacto, a Honda também coloca em exposição no Anhembi o CR-V reestilizado. O utilitário foi apresentado no Salão de Paris, com discretas mudanças. Na dianteira, além da disposição das luzes, a grade cromada ficou maior, chegando a base dos faróis. Na traseira, a barra cromada também cresceu, alcançando as lanternas.
Fonte: G1

07/10/2014

Material Digital Administrador Júnior Petrobras


ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR PETROBRAS



BLOCO 1 - Administração de Recursos Humanos: Estratégias de RH, Relações com Empregados, Equipes, Liderança, Gerenciamento de Desempenho, Remuneração e Benefícios, Motivação, Desenvolvimento de RH, Organizações de Aprendizagem, Cultura Organizacional. Estratégia Empresarial: Estruturas Organizacionais, Estratégias Organizacionais, Planejamento Estratégico Empresarial, Análise dos Ambientes Interno e Externo.


BLOCO 2 - Administração Mercadológica: Pesquisa de Mercado, Segmentação de Mercado, Estratégias de Marketing, marketing de Serviços, Gestão do Relacionamento com Clientes, Responsabilidade Sócioambiental, Marketing Internacional, Comércio Eletrônico, Sistemas de Informação Gerencial, Administração de Vendas. Lógica: Funções, Análise Combinatória, Progressões, Raciocínio Lógico Quantitativo. Administração Financeira e Orçamentária: Matemática Financeira, Valor do Dinheiro no Tempo e Risco x Retorno, Análise de Investimentos, Alavancagem e Endividamento, Planejamento Financeiro e Orçamentário, Administração do Capital de Giro, Fontes de Financiamento a Longo Prazo.


BLOCO 3 - Administração da Produção e Materiais: Planejamento e Controle da Produção, Higiene Industrial e Segurança do Trabalho, Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management), Administração de Material, Gestão de Estoques, Gestão da Qualidade. Estatística: Probabilidade, Estatística Descritiva. Contabilidade: Contabilidade Geral, Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial.

CONHECIMENTOS BÁSICOS DOS CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR


LÍNGUA PORTUGUESA

Interpretação textual; Aspectos semânticos: adequação vocabular, denotação, conotação, polissemia e ambiguidade; Emprego dos sinais indicativos de pontuação: vírgula, ponto, ponto e vírgula, dois-pontos, reticências, aspas, travessão e parênteses; Emprego do acento indicativo de crase; Coesão e coerência textuais: mecanismos linguísticos de conexão e sequência lógica entre as partes do texto (coesão referencial, lexical, sequencial e temporal); paralelismo sintático e paralelismo semântico; Relações de coordenação, correlação e subordinação entre orações e termos das orações; Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise); Concordância verbal e nominal; Regência verbal.


LÍNGUA INGLESA

Compreensão de texto escrito em língua inglesa; Itens gramaticais relevantes para a compreensão dos conteúdos semânticos.






Material Digital via Email 
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R$ 13,00

20/06/2014

O Hexafluoreto de Enxofre e a Teoria Cinética dos Gases


A Teoria Cinética dos Gases procura - através de suas hipóteses - criar um modelo que explique os fenômenos e as Leis Físicas dos Gases [Boyle-Mariote, Gay-Lussac & Charles], incluindo-se nessa lista o gás SF6. O Hexafluoreto de Enxofre [SF6] é um composto químico com seis átomos de Flúor [F] que envolvem um núcleo de Enxofre [S] com características isolantes e dielétricas.

Núcleo de Enxofre envolvido por átomos de Flúor

Por essas caraterísticas, o SF6 é largamente utilizado [na indústria eletromecânica] para construção de disjuntores de grande porte. A sua aplicação se dá tanto para o acionamento eletropneumático [em alguns modelos com sistema fechado] quanto na extinção do arco elétrico resultante da abertura e do fechamento dos contatos. 

O SF6 é um gás incombustível, incolor, inodoro, quimicamente estável e inerte até cerca de 500°C, tendo, portanto, um comportamento semelhante ao de um gás nobre. Isto significa que na temperatura ambiente não reage com qualquer outra substância.


O Hexafluoreto de Enxofre [SF6] tem uma constante dielétrica 2,5 vezes maior que a do ar. Normalmente o gás é usado a uma pressão de valor equivalente a 5 vezes a pressão atmosférica. Nesta pressão, a sua capacidade dielétrica é dez vezes maior que a do ar. A extinção do arco pelo SF6 ocorre devido à sua forte eletronegatividade. Isso significa que as moléculas do gás capturam elétrons livres e geram íons negativos pesados que não se movem rapidamente.

11/06/2014

Classes de isolamento dos motores de indução


Sendo o motor de indução uma máquina robusta e de construção simples, a sua vida útil depende quase exclusivamente da vida útil da isolação dos seus enrolamentos [três conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase, formando um sistema trifásico ligado à rede trifásica de alimentação].

A isolação dos enrolamentos dos motores é afetada por muitos fatores, tais como: temperatura, umidade, vibrações, ambientes corrosivos. Dentre todos os fatores, o mais importante é, sem dúvida, a temperatura de trabalho dos materiais isolantes empregados. 

Um aumento de 8 a 10 graus na temperatura da isolação reduz sua vida útil pela metade. Quando se fala em diminuição da vida útil do motor, não se refere às temperaturas elevadas, quando o isolante se queima e o enrolamento é destruído de repente. 

A vida útil da isolação [em termos de temperatura de trabalho, bem abaixo daquela em que o material se queima], refere-se ao envelhecimento gradual do isolante, que vai se tornando ressecado, perdendo o poder isolante, até que não suporte mais a tensão aplicada e produza o curto-circuito. 

A experiência mostra que a isolação tem duração praticamente ilimitada, se a sua temperatura for mantida abaixo de certo limite. Acima deste valor, a vida útil da isolação vai se tornando cada vez mais curta, à medida que a temperatura de trabalho é mais alta. 

Este limite de temperatura é muito mais baixo que a temperatura de "queima" do isolante e depende do tipo de material empregado. Esta limitação de temperatura refere-se ao ponto mais quente da isolação e não necessariamente ao enrolamento todo. Evidentemente, basta um "ponto fraco" no interior da bobina para que o enrolamento fique inutilizado.

O limite de temperatura depende do tipo de material empregado na construção de cada motor. Para fins de normalização, os materiais isolantes e os sistemas de isolamento [cada um formado pela combinação de vários materiais] são agrupados em classes de isolamento, cada qual definida pelo respectivo limite de temperatura, ou seja, pela maior temperatura que o material pode suportar continuamente sem que seja afetada sua vida útil. 

As classes de isolamento utilizadas em máquinas elétricas e os respectivos limites de temperatura, conforme NBR 7094, são as seguintes:

  • Classe A [105 ºC]
  • Classe E [120 ºC] 
  • Classe B [130 ºC] 
  • Classe F [155 ºC] 
  • Classe H [180 ºC]

As classes B e F são as comumente utilizadas nos motores de indução atualmente.

27/04/2014

Motor de Indução Trifásico

Motor de Indução Trifásico

O que caracteriza um motor de indução é que só o estator é ligado à rede de alimentação. O rotor não é alimentado externamente e as correntes que circulam são induzidas eletromagneticamente pelo estator. Daí o nome de motor de indução. O motor de indução trifásico é composto do Estator, do Rotor & de outros componentes.






Componentes do Estator

Carcaça: é o suporte do conjunto, de construção robusta em ferro fundido, aço ou alumínio injetado, resistente à corrosão e com aletas.
Núcleo de chapas: as chapas são de aço magnético, tratadas termicamente para reduzir ao mínimo as perdas no ferro.
Enrolamentos do estator: três conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase, formando um sistema trifásico ligado à rede trifásica de alimentação.

Componentes do Rotor

Eixo: transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor. É fabricado em liga de aço, tratado termicamente, para evitar problemas com empenamento e fadiga.
Núcleo de chapas: as chapas possuem as mesmas características das chapas do estator.
Barras e anéis de curto-circuito: são de alumínio injetado sob pressão numa única peça.
Chaveta:  elemento de máquina empregado em uniões móveis com o objetivo de acoplar peças do equipamento ao seu eixo para evitar deslizamentos.

Outras partes do motor de indução 

Tampas [alojamentos de mancais]; Ventoinha; Tampa defletora; Caixa de ligação; Terminais; Mancais de Rolamentos; Placa de Identificação.

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