20/02/2009

BICICLETA COM MARCHA ELETRÔNICA

  • A bicicleta, uma máquina de tração humana por excelência, vai entrar na longa lista de aparelhos que trocaram o manual pelo eletrônico quando um novo sistema de marchas fizer sua estréia no fim de semana do Tour da Califórnia. Embora o câmbio descarrilador a bateria da Shimano prometa levar facilidade e precisão à mudança de marchas, que acontece ao leve toque de dois botões, a preocupação dos tradicionalistas é se o aparelho pode erodir os princípios básicos do esporte.
  • As pessoas escolhem a bicicleta precisamente porque seu movimento exige apenas esforço humano, e nada poderia ser mais simples, independente e autônomo, escreveu Raymond Henry, um historiador do ciclismo de Saint Etienne, França, em uma mensagem de e-mail. "Qualquer fonte externa de energia, não importa quão fraca, vai contra essa filosofia."
  • Se o sistema de câmbio vai se tornar o novo iPod e redefinir a tecnologia do ciclismo ou acabar como a versão do esporte da fita de oito faixas, isso dependerá de inúmeros fatores, os mais óbvios sendo desempenho, confiabilidade e custo.
  • Duas versões anteriores da mudança eletrônica de marcha, da companhia francesa Mavic, falhavam com freqüência na chuva. E outra companhia, Campagnolo, adiou o lançamento de sua versão devido à desaceleração econômica.
  • A versão da Shimano, conhecida como Dura-Ace Di2 7970, está sendo usada por três equipes profissionais competindo na Califórnia: Columbia High Road, Garmin Slipstream e Rabobank. Cerca de 10 ciclistas correrão com o sistema, apesar de terem usado o aparelho em apenas um ou dois treinos desde que o receberam no final da semana passada.
  • Bob Stapleton, proprietário e gerente geral da Columbia, disse que muitos de seus ciclistas tinham dúvidas sobre o uso de bicicletas que podem literalmente ficar sem bateria. O sistema Di2 não tem ativação manual caso a bateria acabe. Isso pode ser irritante ou desastroso, dependendo do terreno e da relação de transmissão que a bicicleta estiver. A Shimano estima que a bateria dure cerca de 1,6 mil quilômetro por carga.
  • Suas carreiras podem ser definidas pelos resultados de uma única corrida, disse Stapleton sobre seus corredores. "Portanto, eles priorizam a confiabilidade acima de tudo." Stapleton, um experiente ciclista amador, tem usado extensivamente o sistema Di2 e é um convertido.
  • Acho que toda bicicleta top de linha vai ter um daqui a três anos, talvez menos, disse, acrescentando que o sistema também elimina boa parte da manutenção exigida por sistemas mecânicos.
  • Um conjunto completo de peças com marchas eletrônicas vai custar cerca de US$ 1.250 a mais do que a última versão mecânica, vendida por cerca de US$ 2.750. O custo de atualizar um sistema Shimano deverá ficar em torno de US$ 2,2 mil. O sistema vai funcionar em praticamente todas as bicicletas de corrida.
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